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Mostrando postagens de julho, 2023

O amor, que é?

 O amor ideal é uma ideia. Sendo assim, fica dentro da mente, idealizando o momento ideal, a forma ideal, a música ideal, a comida, o sexo, a família, os filhos ideais. Se limita à ideia, tendo uma beleza particular e idílica. É lindo e maravilhoso, como diria Caetano, mas deixa assim, ficar subentendido, como diria Lulu Santos. O amor romântico é um romance. Sendo assim, é digno de um livro! De capa dura de belas ilustrações, como aqueles da antiguidade. Ele tem uma natureza saudosa, beira o amor ideal,beira o amor divino e sempre tem um que de cinema. Ele é uma ficção, mas tão bela que gostaríamos de viver! É lindo e maravilhoso, como diria Caetano, mas uma tolice, viver a vida sem aventura, como diria Lulu Santos. O amor real é uma realidade. E sendo assim, é um misto de conviver com a ideia, com o romance e com os fatos. Ele se embeleza em cada ato, ele cresce em cada percalço. Ele se nutre do que não tem nutrientes e se fortalece na fraqueza. Ele é um fogo que arte, mas ningue...

A palavra da vez é Rizoma

Substantivo masculino. 1. MORFOLOGIA BOTÂNICA: caule subterrâneo e rico em reservas, comum em plantas vivazes, caracterizado pela presença de escamas e gemas, capaz de emitir ramos folíferos, floríferos e raízes; 2. FIGURADO: base sólida que legitima ou autoriza alguma coisa; fundamento, raiz. Essa é a resposta que o Google trás quando perguntado. Essa palavra, de dois significados possíveis, dentro da acepção digital desse oráculo, é usada por muitos dentro do campo filosófico dos botecos como algo que lembra a forma da raiz (cheia de ramificações e distribuições ao redor do solo) e, por isso serve de metáfora a vários sentidos possíveis de reflexão. A vida não tem uma linearidade. Não é reta, previsível ou facilmente plano-execução. Ela tem seus percalços, que por nós são desviados. Nossa vida, e nossa história, são cheias de ramificações, seja por mudanças simples de rotas ou por desvios em eventuais problemas, dilemas, dialéticas. A vida é, portanto, um rizoma. O Google, como vimos...